Você sabia que o sucesso de um negócio está diretamente relacionado ao cuidado com as finanças corporativas? Se você deseja que a sua empresa cresça e se destaque no mercado, fornecer produtos ou serviços de qualidade é imprescindível, mas saiba que também é essencial dar a devida atenção à parte financeira.
Se você tem uma pequena ou média empresa, é ainda mais importante conhecer mais sobre esse universo das finanças corporativas, afinal, essa responsabilidade muitas vezes acaba ficando por conta do próprio empreendedor.
O que são finanças corporativas?
As finanças corporativas vão muito além de gerenciar as contas a pagar e a receber: elas se referem a tudo que envolve o capital de uma empresa, todas as atividades financeiras necessárias para operar o negócio.
Qual o objetivo das finanças corporativas?
O principal objetivo é maximizar a saúde financeira da empresa e administrar os riscos financeiros. Para garantir o crescimento do negócio, as finanças corporativas utilizam uma série de ferramentas, análises e estratégias específicas, englobando também:
Planejamento estratégico
O planejamento estratégico de um negócio se refere a um processo sistêmico que ajuda na definição da melhor estratégia para que uma organização alcance seus objetivos. É a partir deste planejamento que você poderá avaliar quais caminhos pode trilhar até o crescimento e a rentabilidade.
Depois dessa primeira etapa é preciso seguir para o plano tático, que envolve o orçamento, ou seja, quanto vai custar para colocar o planejamento estratégico em prática. Por isso é importante definir claramente as metas a serem alcançadas, o prazo em que isso deve acontecer e mapear as etapas do processo. Isso fará diferença para projetar o fluxo de caixa, delimitando orçamentos mensais de receitas e despesas.
Análise de rentabilidade
O acompanhamento da rentabilidade é outro ponto fundamental na gestão das finanças corporativas. O ideal é conferir pelo menos duas vezes ao ano se os serviços ou produtos se mantêm rentáveis; se necessário, você pode eliminar ou reformular aqueles que não estão dando o lucro previsto.
Gestão de ativos e passivos
Se você possui um pequeno negócio, o primeiro passo é separar as contas pessoais das contas jurídicas; essa mistura pode gerar um prejuízo gigante. Feito isso, tenha um controle rigoroso de todo o dinheiro que entra e sai da empresa. Registrar as movimentações financeiras com organização e transparência permitirá um melhor acompanhamento do fluxo de caixa.
Quais as 3 principais decisões em finanças corporativas?
Como comentamos no começo deste artigo, as finanças corporativas envolvem muito mais do que o controle de contas a pagar e a receber. E prova disso são os fatores abaixo que também precisam ser considerados:
Financiamento de recursos
Uma das decisões que cabem aos empreendedores é definir de onde virão os recursos para financiar a expansão do negócio, que podem ser:
- Capital de terceiros: como empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras.
- Capital próprio: como os recursos dos próprios acionistas.
Essa decisão precisa ser muito bem estudada. Para isso, é importante conhecer profundamente o cenário da sua empresa e o que você deseja alcançar com ela.
Alocação de capital
Outro fator que precisa ser levado em conta é a alocação de capital. O responsável pelas finanças corporativas deve analisar dentre as opções disponíveis as que melhor se encaixam para o cenário e objetivos da empresa.
Esses destinos costumam ser a distribuição de proventos para os acionistas; pagamento de dívidas; recompra de ações e reinvestimento no próprio negócio.
Administração do capital de giro
O terceiro fator que precisa ser considerado é a administração do capital de giro, que representa a quantidade de dinheiro que a empresa precisa ter para manter suas atividades, incluindo as despesas operacionais do negócio enquanto não recebe pelo produto ou serviço oferecido.
A boa administração desse capital também é determinante para garantir a boa saúde financeira do negócio.
Quais os principais indicadores em finanças corporativas?
Quando falamos em finanças corporativas, é preciso levar em conta que os indicadores financeiros dizem muito sobre o negócio. Saiba quais são os principais deles:
Faturamento
O faturamento de uma empresa é a soma de todas as vendas ou serviços realizados em um determinado período. Ele pode ser bruto, referente a todo o montante recebido; ou líquido, que considera o valor depois da dedução dos impostos. O cálculo para descobrir o faturamento geralmente é feito uma vez ao mês, semestralmente ou anualmente.
Custos fixos e variáveis
Os custos fixos são aqueles que não mudam de acordo com a maior ou menor produtividade da empresa. Ou seja, não importa se uma organização produziu 1 ou 100 produtos, o custo será o mesmo, como o aluguel do espaço e o salário dos funcionários. Já os custos variáveis podem mudar de acordo com a produção da empresa: se a produção aumenta, o custo aumenta – e se a produção diminui, o custo também diminui.
Conhecer quais são os principais custos fixos e variáveis do seu negócio é fundamental para ter um maior controle sobre as finanças corporativas.
Ticket médio
O ticket médio indica o valor médio de vendas por cliente: basta dividir o faturamento total de um período, geralmente mensal, pela quantidade de vendas. Vale destacar que o andamento dos negócios não pode ser mensurado pelo valor isolado do ticket médio; o indicador deve ser interpretado com base em um histórico de medições.
ROI
ROI é a sigla para Retorno sobre o Investimento, também podendo ser chamado de taxa de retorno. O ROI é a relação entre a quantidade de dinheiro ganho como resultado de um investimento e a quantidade de dinheiro investido pela empresa.
DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório que demonstra de forma resumida as operações realizadas pela empresa. Por meio dele, é possível compreender de forma transparente os resultados: se houve lucro ou prejuízo e os seus motivos.
Grau de endividamento
Este indicador deve ser monitorado a partir do momento que a sua empresa passa a ter dívidas de financiamento, pois ele permite entender qual o volume de capital de terceiros utilizado nas operações e qual montante deve ser quitado.
Quem trabalha com finanças corporativas?
A estrutura financeira varia de empresa para empresa, pois depende de muitos fatores, como o modelo de negócio e o tamanho da organização, mas certamente possuirá profissionais formados em cursos como Administração de Empresas, Economia e Ciências Contábeis.
Nas micro e pequenas empresas, é comum que a maioria dos profissionais da área sejam terceirizados, principalmente os relacionados à contabilidade. Isso não significa que essas empresas não possuam uma pessoa responsável pela área, que em muitos casos acaba sendo o próprio empreendedor.
Já as médias e grandes empresas costumam ter uma área financeira mais estruturada, incluindo um diretor financeiro e analistas de tesouraria, contabilidade, controladoria, entre outros.
Conclusão
Com este artigo, podemos perceber que empreender requer uma série de conhecimentos financeiros. Porém, sabemos que isso requer tempo e disciplina de planejamento e controle para tomar as decisões mais assertivas, e nem sempre o empresário consegue encaixar tudo isso em sua rotina.
Um caminho que cada vez mais empreendedores buscam é investir em soluções tecnológicas, como softwares de gestão financeira, que contribuem para a otimização de tempo e redução de falhas humanas, por exemplo.
Empresas como a Celero oferecem ferramentas que automatizam diversos processos, como emissão de nota fiscal, controle de fluxo de caixa e de cobranças, garantindo toda a agilidade e transparência que sua empresa precisa.
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